Escola Gênesis

terça-feira, 22 de julho de 2008

Lixo tecnológico: como solucionar?


Em 2007 os brasileiros compraram 20 milhões de computadores, 11 milhões de televisores e 21,1 milhões de novos telefones celulares. Números que comprovam o crescimento do consumo de artigos de tecnologia, mas que trazem à tona uma grande preocupação - o destino do lixo tecnológico. A equação é simples: quanto maior o consumo, maior a produção de lixo.O que fazer com esse lixo é a pergunta de muitos. Recentemente Santa Catarina ganhou uma legislação sobre o assunto. Desde o dia 25 de janeiro, fabricantes, importadoras e empresas que comercializam eletrônicos são os responsáveis por dar um destino final ecologicamente adequado aos equipamentos e seus componentes.A sanção da lei não poderia vir em melhor hora. O lixo tecnológico possui resíduos tóxicos e perigosos apresenta um tempo de decomposição bastante longo. Um monitor, por exemplo, leva cerca de 300 anos para desaparecer na natureza.O que poucos sabem é que o lixo tecnológico também pode ser reaproveitado, gerando oportunidades de emprego e renda. Essa é a idéia da Metareciclagem, que propõe a transformação social por meio da reapropriação da tecnologia – desde o reaproveitamento de computadores para laboratórios de inclusão digital, até a transformação de resíduos eletrônicos em peças de artesanato.


* Antônio Póvoas Dias é presidente do Comitê para Comitê para Democratização da Informática de Santa Catarina (CDI-SC)


Contribuição do texto: Leon Oliveira e Ariel Silva

Um comentário:

Anônimo disse...

Poxa foi muito desperdício de tecnologia,
É preciso usar mais as coisas. Reciclar e doar para as pessoas pobres e que precisam.